Vidago de ontem e de hoje:
O Olmo foi
o berço
Desse
Vidago antigo
Que S.
Simão abençoava
Quem ali
rezava o terço
Ou apenas
se deslocava
Para se
despedir do amigo!
Foi terra
de ferroviários
E de outros
operários
Também de
hotéis e pensões
De hóspedes
e de ilusões!
Teve praia
fluvial
E bela
estância termal
Tabernas
pitorescas
E plátanos
de sombras frescas!
Teve rio
generoso
Outrora
puro e caudaloso
Cuja água ajudava
a viver
E no Verão,
conferia prazer!
Mas nas
suas margens
E no
dealbar da Primavera
E em doce
quimera
Ainda por
ali se escutam
Verdadeiras
sinfonias
De
rouxinóis e cotovias
Que todos
desfrutam!
Foi terra
de amoreiras
Junto à
estrada plantadas
Eram pretas
e vermelhas
Que os
namorados trocavam
Em tardes
soalheiras
Enquanto
namoravam
Em horas
encantadas!
Desta terra
também fez parte
Uma casa de
cinema
Onde gente
grande e pequena
Admirava a sétima
arte!
Tem águas
alcalinas
Saudáveis e
cristalinas
Que as suas
terras fazem brotar
E muitas
doenças sarar!
Resta o
Palace no seu esplendor
O verde em
seu redor
Obra imensa
e secular
Que a todos
faz pasmar!
E quem de
golfe gostar
E o bucólico
silêncio amar
Pode em
Vidago viver
Momentos de
grande prazer!
Floripo
Salvador
Outono de
2012