domingo, 2 de dezembro de 2012

 
Vidago de ontem e de hoje:



 
 
 
O Olmo foi o berço
Desse Vidago antigo
Que S. Simão abençoava
Quem ali rezava o terço
Ou apenas se deslocava
Para se despedir do amigo!



 


 


Foi terra de ferroviários
E de outros operários
Também de hotéis e pensões
De hóspedes e de ilusões!







Teve praia fluvial
E bela estância termal
Tabernas pitorescas
E plátanos de sombras frescas!
Teve rio generoso
Outrora puro e caudaloso
Cuja água ajudava a viver
E no Verão, conferia prazer!
 
Mas nas suas margens
E no dealbar da Primavera
E em doce quimera
Ainda por ali se escutam
Verdadeiras sinfonias
De rouxinóis e cotovias
Que todos desfrutam!
 
 
Foi terra de amoreiras
Junto à estrada plantadas
Eram pretas e vermelhas
Que os namorados trocavam
Em tardes soalheiras
Enquanto namoravam
Em horas encantadas!
 
Desta terra também fez parte
Uma casa de cinema
Onde gente grande e pequena
Admirava a sétima arte!

Tem águas alcalinas
Saudáveis e cristalinas
Que as suas terras fazem brotar
E muitas doenças sarar!
 

 
Resta o Palace no seu esplendor
O verde em seu redor
Obra imensa e secular
Que a todos faz pasmar!
 
E quem de golfe gostar
E o bucólico silêncio amar
Pode em Vidago viver
Momentos de grande prazer!
 
Floripo Salvador
Outono de 2012

Sem comentários: