Foram décadas de história
Marcadas na nossa memória!
Quantas recordações
De aquistas e veraneantes
Quantas ilusões
Trocadas por amantes!
Um dia, tudo o fogo levou
E todo o esplendor
Enfim, se esfumou!
Eis agora o que resta!
Um paraíso em escombros
Erigido por humanos ombros
Em tempos que foram de festa!
Quando com ele cruzamos
E o seu fulgor recordamos
Sentimos a nostalgia
São décadas de tristeza
Que apagaram tanta beleza!
Grandes plátanos chorosos
Aguardam ansiosos
A humana piedade
Consentânea com a sua idade!
Haja, porém, a ilusão
De que nem tudo está perdido!
Outros homens virão
E no lugar que está ardido
Ressurgirá um hotel novo
Para alegria do povo!
Floripo Salvador
Novembro 2014
(Bilhetes postais e fotografias de Júlio Silva)
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