terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Datas e Factos Autárquicos | 1934 e 1935

Últimos anos de Datas e Factos Autárquicos.


24-03-1934–O Vogal Álvaro Padrão apresentou uma proposta, sendo aprovada, pedindo o fornecimento de energia eléctrica para iluminação pública e particular para as localidades de Vidago e Oura, pela Empresa de Electricidade e Moagem de Chaves, Lda., nos termos legais.

30-06-1934–Pelo ofício nº 3669, de 23 do corrente, o director dos serviços hidráulicos e eléctricos, do Ministério das Obras Públicas e Comunicações, informa que foi aprovada a concessão feita por esta Câmara à Electricidade e Moagem de Chaves, Lda., por escritura, de 5 de Abril e 7 de Junho do corrente ano, para distribuição de energia eléctrica para iluminação da freguesia de vidago e povoação de Oura. Tomado conhecimento.


17-05-1935–Estação de serviço telégrafo-postais. Presente o ofício nº 20 de 15 do corrente, pedindo para enviar ao Ministério do interior a petição no sentido de ser dada autorização para oferecer um terreno para a construção de um edifício destinado ao serviço indicado, naquela vila. Patrocinada essa petição.

21-06-1935–Estância Termal de vidago. A Câmara de Chaves sendo conhecedora de que aquela empresa está no bom caminho, obtendo resultados encorajadores, a Comissão Administrativa faz vários considerandos de interesse e procura dar o seu aval, contribuindo para o desenvolvimento e progresso de Vidago. Entre outras coisas, através da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência concede um crédito de 100.000$00 àquela empresa, para ser aplicado na construção da projectada Avenida Conde de Caria e mais despesas inerentes. Aprovada por unanimidade.



Um abraço e até breve...

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Datas e Factos Autárquicos | 1932 e 1933

Continuação


09-01-1932–Recebida uma carta do testamenteiro de Bonifácio da Silva Alves Teixeira, Manoel Augusto Costa, agradecendo a compra da casa para a escola do sexo masculino, em Vidago, satisfazendo o desejo do extinto.
Contudo, lembra as condições principais indicadas no testamento. Resolvido estudar o assunto oportunamente.

25-03-1932–O Director da Escola Agrícola Móvel “Alves Teixeira” oficia à Câmara, pedindo-lhe que sejam arrendadas, temporariamente, algumas dependências desocupadas da casa que o Município adquiriu para a escola primária, mediante a renda mensal de 50$00. Aprovado por unanimidade, consultando o inspector chefe da região escolar, nesse sentido.

05-08-1933–Surgindo dificuldade de expropriação amigável dos terrenos para a construção da abertura da nova avenida, desta vila, tais como Álvaro Veiga Torres e D. Rita Fonseca Oliveira, não havendo direito de, por mero capricho, impedir obra de tão grande vulto, o Presidente propunha que esses terrenos fossem expropriados por utilidade pública. 
Aprovada por unanimidade.

(Avenida Conde de Caria)

09-09-1933–Foi presente um ofício da Comissão Construtora da Igreja desta vila, convidando esta Câmara a fazer-se representar na cerimonia do lançamento da primeira pedra para a nova igreja, que se realizará no dia dez do corrente, às dez horas. Inteirada.

(Igreja de N. Sra. da Conceição em construção)



Próxima publicação anos de 1934 e 1935.


Um abraço e até breve...

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Datas e Factos Autárquicos | 1931

Continuação



21-07-1931–Carnes Verdes. Um ofício de Francisco Pinheiro Júnior, natural de Vidago, comprometendo-se a fornecer carne de vitela, naquela vila, ao preço de 4$5 e 6$00. Concedida a petição.

20-10-1931–Deliberado por unanimidade que se adquira, pela quantia a fixar a casa que pertenceu a Manoel Gonçalves Aleixo, desta vila, a fim de nela se instalar uma escola primária, cumprindo assim a vontade do grande benemérito Bonifácio da Silva Alves Teixeira.

27-11-1931–O Presidente disse que o município tinha adquirido por compra um edifício em Vidago, destinado a uma escola do ensino primário.

Não obstante, esse edifício ainda se encontra hipotecado na quantia de 30.000$00, a Augusto Monteiro Falcão, residente em Chaves, pelo que propunha que fosse autorizado o pagamento. Aprovado por unanimidade.













A próxima publicação será a vez do ano de 1932.



Um abraço e até breve...

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Datas e Factos Autárquicos | 1930

Continuação


18-03-1930–O Presidente da Junta de Freguesia de Vidago solicita para que seja pago por este Município o aluguer por inteiro da casa onde está instalado o posto da GNR, visto a renda ser de 100$00 e a Câmara pagar apenas 80$00, deferida a pretensão.

12-08-1930–Foi pago ao Comandante do posto da GNR a quantia de 9$00, importância do custo de petróleo fornecido para iluminação do referido posto.

25-11-1930–Vila Verde de Oura e Vidago. Paga a quantia de 2.919$85 a Álvaro Augusto Correia, Presidente da Comissão Organizadora, para a ajuda das despesas de construção de uma ponte entre aquelas duas localidades. 

(Bilhete postal - editor desconhecido - sem data)

A próxima publicação será a vez do ano de 1931.


Um abraço e até breve...

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Datas e Factos Autárquicos | 1929

Continuação


09-03-1929–Um ofício da Companhia Portuguesa das Águas Salus de Vidago, concessionária da fonte Salus, situada na freguesia de Oura, expõe o seguinte: tem conhecimento que a Câmara de Chaves está a cobrar um imposto indirecto da indústria de exploração das suas águas que, pelo Dec. 14.292 de 15-09-1927, isenta as despesas de água minero-medicinais. A Comissão, interpretando as leis vigentes e escrituras feitas anteriores a essas leis, indefere a petição.


04-05-1929–O Vogal Acácio Duarte Costa, apresentou a seguinte proposta, que foi aprovada por unanimidade: que seja dado o nome de Rua General Sousa Machado à antiga rua que vai da Estrada Nacional Nº 5, indo passar em frente a casa que foi sua propriedade, terminando no Largo do Olmo; o nome de Rua Alves Teixeira (Bonifácio Alves Teixeira) à rua que vai da  Estrada Nacional Nº 5 passando em frente a casa que foi sua propriedade; o nome de Rua Santos Vidago (João Rodrigues dos Santos Vidago) à nova rua que foi aberta; o nome de Avenida Teixeira de Sousa à avenida que liga à estrada, pela estação do caminho de ferro ao Palace Hotel, e, finalmente Largo Miguel de Carvalho ao largo anexo ao Grande Hotel e a estrada Nº 5.

27-07-1929–Escola Alves Teixeira. Foi presente e lida uma proposta subscrita pelos vogais, tenente Eurico da Silva e Acácio Duarte Costa, respeitante às escolas para as crianças dos dois sexos, como determina o testamento do benemérito Bonifácio da Silva Alves Teixeira. Depois de muitas considerações sobre a prontidão dessas escolas, que se vem arrastando desde 1911, estando em causa uma elevada quantia propõem “que se inste pela continuação da sindicância aos actos da última vereação eleita para que se desvendem tais mistérios e se obrigue a pagar quem deve. “Aprovado por unanimidade”.


Próxima publicação, ano de 1930.


Um abraço e até breve...

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Datas e Factos Autárquicos | 1927

Esta e as próximas publicações vão ser dedicadas a "Datas e Factos Autárquicos" ocorridos, entre 1927 e 1935, na freguesia de Vidago. Todos estes factos estão registados na Câmara Municipal de Chaves.


20-01-1927–O Presidente deu conhecimento à Comissão de que “a Junta da Freguesia de Vidago, conjugada com outros elementos dirigiu convite a várias outras, que mais ou menos próximas, para deliberarem sobre a criação de um concelho, com sede em Vidago, constando até que já foi solicitada a criação desse concelho. Que a ser atendido tal pedido representava um grande prejuízo para o nosso concelho e por isso propunha que esta Comissão protestasse desde já contra tal criação”.

25-03-1927–Estância Hidrológica SALUS. O administrador do concelho pede a nomeação de um delegado do município para fazer parte da Comissão iniciadora daquelas águas. Deliberado nomear o Vogal José Luiz da Fontoura Sequeira.

07-04-1927–Deliberado por unanimidade telegrafar ao Sr. Ministro do Interior, protestando novamente, em nome da maior parte dos habitantes do concelho, contra a pretensa criação de um concelho naquela vila.


09-06-1927–Igreja Nossa Senhora da Conceição. O Director Geral da Justiça, além de vários considerandos, informa que a classificação daquela igreja é da competência do Ministério da Instrução Pública, através do Conselho de Arte e Arqueologia. Deliberou-se fazer o respectivo pedido.

09-06-1927–Carnes Verdes. Francisco António Pinheiro, daquela vila, informa que durante quatro meses venderá o quilograma de carne de vitela a 8$00; carneiro a 4$00. A Câmara aprovou.

13-10-1927–O Vogal Acácio Costa, apresentou uma proposta, dizendo que tendo sido novamente criado o posto da Guarda Nacional Republicana, composto por cinco soldados e um cabo, em vidago, não possuindo a Junta de Freguesia, daquela vila, receita alguma para custear as despesas de alojamento e aluguer de casa para aquele posto. Disse mais que os gastos orçam entre 2,500$00 a 3,000$00 anuais, de renda de casa. Os habitantes de Vidago propõem-se comprar o mobiliário necessário. A Comissão deliberou que a renda da casa fosse paga pela Câmara.


A próxima publicação iremos até ao ano de 1929.


Um abraço e até breve...

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Hotel Vidago Palace | Manuel Pinheiro da Rocha

Voltando à ida a Vidago do fotografo Manuel Pinheiro da Rocha em 1943, em que esteve com o seu primo Manuel Pinto Anastácio, o mesmo não poderia deixar de registar o ex-libris de Vidago, o Hotel Vidago Palace.

(Hotel Vidago Palace | arquivo fotográfico do CPF)



Um abraço e até breve...

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Procissão 1943 - Oura | Manuel Pinheiro da Rocha

As fotografias que vos trago hoje foram tiradas, numa procissão em Oura, pelo fotografo Manuel Pinheiro da Rocha no âmbito de uma ida a Vidago, em 1943, em que esteve com o primo Manuel Pinto Anastácio. Lembro que o sr. Manuel Pinto Anastácio foi durante alguns anos "fiscal" da antiga empresa VM&PS - Vidago, Melgaço & Pedras Salgadas.

O arquivo do artista-fotografo Manuel Pinheiro da Rocha esteve na sua posse até à sua morte, em 1973, o qual passou por herança para o seu filho Fernando Pinheiro da Rocha, o qual em 2004 doou a parte deste ao arquivo fotográfico do CPF (Centro Português de Fotografia).



















Sobre Manuel Pinheiro da Rocha

Manuel Pinheiro da Rocha era natural de Britiande, Lamego, nasceu a 4 de Setembro de 1893 e faleceu no Porto, a 20 de Novembro de 1973. Filho de Narciso Pinheiro da Rocha, proveniente da 2ª geração de alfaiates em Britiande, e Maria Cândida, natural de Cambres. O casal teve quatro filhos, Manuel, Genésio José e Bernardo.

Foi por influência de Domingos Alvão (Casa Alvão-Porto) que Manuel Pinheiro da Rocha começou a ganhar gosto pela fotografia. Montou um laboratório fotográfico na sua oficina, onde durante a noite trabalhava na sua nova actividade. Assinou revistas estrangeiras da especialidade e estudou francês, para poder adquirir os conhecimentos científicos e técnicos que essas publicações apresentavam na área da fotografia.

Manuel Pinheiro da Rocha pertenceu ao Grémio Português de Fotografia, a que chegou a presidir e foi um dos sócios fundadores da Associação Fotográfica do Porto. Esta paixão pela fotografia levou-o a participar em diversas exposições fotográficas quer nos salões nacionais quer em Paris, Milão, Turim, Madrid, Londres, Bruxelas e nos Estados Unidos da América, ganhando alguns prémios.


Um abraço e até breve...